Crônica: (Re)Engenharia do Rock: A MONTANHA

  • 24/08/2024
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Crônica: (Re)Engenharia do Rock: A MONTANHA

(Re)Engenharia do Rock


Leonardo Daniel

A MONTANHA
Engenheiros do Hawaii – Humberto Gessinger
Nem tão longe que eu não possa ver
Nem tão perto que eu possa tocar
Nem tão longe que eu não possa crer
Que um dia chego lá
Nem tão perto que eu possa acreditar
Que o dia já chegou
No alto da montanha, num arranha-céu
No alto da montanha, num arranha-céu

Se eu pudesse, ao menos te contar
O que se enxerga lá do alto
Com céu aberto, limpo e claro
Ou com os olhos fechados
Se eu pudesse ao menos te levar comigo lá
Pro alto da montanha, num arranha-céu
Pro alto da montanha, num arranha-céu

Sem final feliz ou infeliz, atores sem papel
No alto da montanha, à toa, ao léu

Nem tão longe, impossível
Nem tampouco lá, já

No alto da montanha, num arranha-céu
No alto da montanha, num arranha-céu

Sem final feliz ou infeliz, atores sem papel
No alto da montanha, num arranha-céu
Análise Pessoal:

Em “A Montanha” temos um convite à aventura... a aventura do ser. Ela faz parte de um convite, que na verdade tem bases esotéricas e metafisicas. Uma montanha sempre despertou no ser humano um senso de desafio, e isso faz parte do sonho de um ser humano, já que: “Nem tão longe que eu não possa ver/Nem tão perto que eu possa tocar” está a montanha. E ela não está tão longe, e nem tão perto também. Mas é possível que o eu lírico nos convide mesmo assim a subir essa maravilhosa montanha. “Nem tão perto que eu possa acreditar/Que o dia já chegou”.

No alto da montanha, num arranha-céu

Não é possível descrever o que se enxerga lá de cima dessa montanha, para vermos o que há lá no alto, precisamos estar lá. “Com céu aberto, limpo e claro/Ou com os olhos fechados”, deve ser realmente algo inesquecível o que se encontra no alto dessa montanha, tão especial... Nos shows Humberto Gessinger não canta mais: “Se eu pudesse ao menos te levar comigo lá”, ele na verdade canta: “Se eu pudesse ao menos levar TODOS VOCÊS comigo lá”, e isso é muito significativo. E aqui há sabedoria.

Sem final feliz ou infeliz, atores sem papel
No alto da montanha, à toa, ao léu

Missão cumprida pra quem conseguir subir esta montanha do ser. Seja eu ou seja você. Atores sem papel são livres para serem o que de fato são: LIVRES. Não há mais finais felizes, ou infelizes. Há uma despedida da dor da matéria. Isto porque: “Nem tão longe, impossível/Nem tampouco lá, já”. Há uma jornada, há uma travessia e há uma escalada.

À guisa de conclusão:

Existe muito mais coisas a serem ditas sobre essa canção aqui vou me limitar a dizer que esta ela tem uma relação, uma sincronicidade discursiva e imagética com o conhecimento gnóstico sobre as Três Montanhas... que são da iluminação e transcendência do iniciado. Quem quiser saber mais sobre esse tema, e suas relações com a música de Humberto Gessinger, aqui estudada, pesquisem no livro As Três Montanhas de V.M. Samael Aun Weor. Eu creio que vale à pena.
05/02/2024

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