Crônica: (Re)Engenharia do Rock: A CRUZ E A ESPADA

  • 27/07/2023
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Crônica: (Re)Engenharia do Rock: A CRUZ E A ESPADA

(Re)Engenharia do Rock

Leonardo Daniel

A CRUZ E A ESPADA

Canção de RPM - Paulo Ricardo com participação de Renato Russo

Havia um tempo em que eu vivia
Um sentimento quase infantil
Havia o medo e a timidez
Todo um lado que você nunca viu

E agora eu vejo, aquele beijo
Era mesmo o fim
Era o começo e o meu desejo
Se perdeu de mim

E agora eu ando correndo tanto
Procurando aquele novo lugar
Aquela festa, o que me resta
Encontrar alguém legal pra ficar

E agora eu vejo, aquele beijo
Era mesmo o fim
Era o começo e o meu desejo
Se perdeu de mim

E agora eu vejo, aquele beijo
Era mesmo o fim
Era o começo e o meu desejo
Se perdeu de mim

E agora é tarde, acordo tarde
Do meu lado, alguém que eu nem conhecia
Outra criança adulterada
Pelos anos que a pintura escondia

Agora eu vejo, aquele beijo
Era o fim, o fim
Era o começo e o meu desejo
Se perdeu de mim

E agora eu vejo, aquele beijo
Era mesmo o fim
Era o começo e o meu desejo
Se perdeu de mim

Análise Pessoal:

O amor quando floresce é um sentimento quase infantil, e nós temos que nos fazer fortes, diante da presença do ser amado, e assim temos medo de mostrar um outro lado, escondido, da nossa natureza que é até nossa pureza mesmo sendo testada pelo medo e a insegurança. O beijo na pessoa amada era o fim, o fim de um mundo e começo de outro, mas o medo e insegurança viram ciúme. E aquele desejo primevo se perdeu de você mesmo. Ele luta contra o ciúme, ele corre tanto pra conseguir isto, e relembra do primeiro encontro como se fosse ontem. Mas já faz tempo. Ele não quer outra pessoa, quando ele fala: “Aquela festa, o que me resta/Encontrar alguém legal pra ficar” não é um amor substituto é só uma companhia. E nos versos:

E agora é tarde, acordo tarde
Do meu lado, alguém que eu nem conhecia
Outra criança adulterada
Pelos anos que a pintura escondia

Ele percebe o erro (ciúme) mas ele não sabe como voltar, o ciúme turvou sua visão, e ele nem conhecia a essência deste amor, pureza de ambos, crianças escondidas na maquiagem.

À guisa de conclusão:

Em A Cruz e a Espada” temos um dilema, vencer o ciúme e ficar com quem a gente ama, ou perder esse amor resolutamente, a Cruz celebra o Amor, e a Espada a morte do ego. Nesse caso manifestado no ciúme. O que mais chama a atenção é a pureza quase infantil mascarada pela maquiagem (os anos que a pintura escondia).

www.poetaleodaniel.com

Leonardo Daniel

10/07/2023


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